quinta-feira, 30 de julho de 2009

Case Turístico


South Pentecost, Vanuatu Austrália

O Pentecost Land Dive é uma cerimônia tradicional das aldeias dessa região. Acontece todos os anos, em abril e maio. Reagindo aos crescentes aos efeitos culturais negativos provocados pelo turismo, os chefes locais das aldeias criaram o Conselho de Turismo de South Pentecost para administrar o evento, tendo como principal função à defesa da integridade cultural do evento. A medida implica a cobrança de taxas dos turistas, o impedimento de filmagem e a limitação da quantidade de turistas participantes. Lembrando que a fiscalização também é feita pela comunidade. Isso não só proporciona ao turista uma experiência cultural “autêntica”, mas também mantém o significado cultural do ritual para os próprios habitantes, permitindo-lhes algum grau de controle sobre a atividade turística.

Saiba mais:

Turmspringen in Pentecost, Pentecost Land Diving, Naghol

quarta-feira, 15 de abril de 2009

segunda-feira, 30 de março de 2009

O turismo necessita de profissionalização na prestação dos serviços

Sabe-se, em todo o mundo, que a realidade dos recursos humanos na prestação dos serviços turísticos se constitua na chave do sucesso dos empreendimentos e das destinações.
Experiências indicam que o profissional a ser educado, capacitado e treinado, deve ser oriundo da própria comunidade, região ou entorno onde irá atuar. Não só por estar naturalmente familiarizado com seus recursos naturais e culturais, mas também, por força do convívio, ser conhecedor das necessidades e potencialidades humanas da sua comunidade. O elemento humano local tem melhores condições de ser preparado para propiciar vivências transformadoras que possam realmente acrescentar algo especial ao visitante.

“Além dos aspectos motivacionais das comunidades envolvidas no desenvolvimento do turismo, é preciso considerar o meio cultural no que vivem” (Ruschmann, 2004).

Dicas Para Uma Viagem Consciente

Faça um turismo consciente

Paraty: A cidade completa.

Paraty (RJ) é um lugar incrível por suas ruelas que preservam ainda a arquitetura colonial, e expressões artísticas e culturais. Andando pelo Centro Histórico é comum encontrar barzinhos estilosos com música brasileira de qualidade, além de passear pelas ruas e observar a presença de artistas diversos, seja com seus trompetes, fantasias e maquiagens... Se você é bohêmio e gosta de música brasileria de qualidade Paraty é o lugar! 
Além da rica história, arquitetura e manifestações culturais para quem gosta de mar e cenários paradisíacos existem barcos em Paraty que te levam para as ilhas próximas que são lindíssimas e no meio do passeio você pode mergulhar em um mar limpo e cheio de peixinhos que formam uma bonita coreografia no mar.

Paraty é o lugar!!!!


Turismo predatório e turismo solidário

Pode-se dizer que hoje, existem dois grandes modelos de turismo buscando seu espaço no País. De um lado, os grandes capitais e empreendimentos, as grandes estruturas hoteleiras, visando apenas o lucro onde, o objetivo é fazer com que o turista gaste tudo o que pretende na estrutura interna desses grandes complexos, pois têm seus próprios barcos, suas lojas e privatizam meios naturais, como praias, reservas etc... Não se preocupam com o meio ambiente, desmatam e causam impactos, muitas vezes, irreversíveis. Causam poucos impactos positivos no seu entorno, pois não se preocupam com a população local, demonstrando raríssimas preocupações com a responsabilidade social. Seu modelo de empreendimento não leva a uma utilização da cultura e da mão-de-obra local trazendo seus próprios funcionários especializados. Valorizam as riquezas geográficas das quais se apropriam e não valorizam manifestações locais culturais, sociais, religiosas etc... O seu “folclore” manifesta-se em grandes shows globalizados, pasteurizando e homogeneizando as diversidades e superficializando as identidades locais.

 

            Em contrapartida, já encontramos manifestações de um turismo mais solidário, menos predatório e mais participativo preocupado com a sustentabilidade ambiental, social e cultural. Nos casos mais significativos procura-se fazer com que a própria população local receba, guie e mostre suas manifestações culturais aos turistas. Mas para que isso ocorra, é necessário um grande trabalho de conscientização, recuperação da identidade, consciência da existência de patrimônios históricos, ambientais e culturais. Além disso, são necessários incentivos econômicos para que essa população prepare-se para receber os turistas, seja melhorando suas casas para acomodá-los, seja melhorando seus barcos, seja ampliando instalações e equipamentos para oferta de serviços e produtos, seja para construir estoques ou ampliar a produção artesanal e até produzir manifestações de cunho cultural mais elaboradas, etc... Outra contribuição importante do poder público para com essa modalidade de turismo, onde o objetivo é promover a sustentabilidade, é desenvolver um marketing condizente com este tipo de turismo que começa a atrair segmentos significativos, principalmente do primeiro mundo.  Existem turistas de Nova York que não querem encontrar Nova York em todos os lugares aonde vão. Assim percebe-se também uma resistência à homogeneização produzida pela globalização na procura do diverso, do diferente e do único.

O Turismo pode ser importante...

   O turismo pode ser uma alternativa econômica não só para atender aos turistas, como também para minimizar os problemas provocados por essa competição econômica global, além de possibilitar em seu desenvolvimento o resgate de valores e tradições locais, fundamentais para o fortalecimento da identidade das comunidades e da Construção da cidadania.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Eu recomendo ler...

Balastreri Rodrigues Adyr. Turismo – Desenvolvimento Local. São Paulo: Hucitec, 1997.

José Inácio Arrigala. Introdução ao estudo do turismo, Rio de Janeiro: Rio, 1996.

Ycarim Melgaço Barbosa. O Despertar do Turismo – Um olhar crítico sobre os não-lugares. 2. ed. São Paulo: Aleph, 2004.

Margarita Barreto. Planejamento e Organização em Turismo, São Paulo: Papirus, 1991.

Mário Carlos Beni. Análise Estrutural do Turismo. 2. ed. São Paulo: Senac, 1997.

Mário Carlos Beni. Globalização do Turismo. 2. ed. São Paulo: Aleph, 2004.

Otto Di Beltão. Turismo: a indústria do século XXI. Novo século,2001

Ladislaw Dowbor. Poder Local. 1. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.

Yvone Guerrier e Martin Robertson. Gestão de turismo municipal. Ed. Futura, 2001.

Fábio José Garcia Reis. Uma perspectiva regional. Cabral editora e livraria universitária, 2003.

Stuart Hall– A identidade Cultural na pós-modernidade, 10. ed. Rio de Janeiro: DP&a, 2005.

Luis Renato Ignarra – Fundamentos do Turismo, São Paulo: Pioneira, 1999.

Marta de Azevedo Irving. Turismo – O Desafio da Sustentabilidade, São Paulo: Futura, 2002.

Marília Gomes. Formação e capacitação do profissional em turismo e hotelaria. Ed. Aleph,2002;

Beatriz e César Milone Paulo. Turismo: teoria e prática.Ed Atlas, 2000;

Daniel Joseph Hogan. Dilemas Sócio Ambientais e Desenvolvimento Sustentável, 2. ed. Campinas – SP, 1995.

Carlos Santos Honorato. Organizações e turismo. Caxias do Sul, RS : Educs, 2004;

Mário Jorge Pires. Raízes do turismo no Brasil. 2ª ed. Ed.manole,2002;

Maria Ângela e Bissoli, Ambrizi. Planejamento turístico municipal com suporte em sistemas de informação. 3ª edição. Ed. Futura, 2002;

Cleyton Martins. Turismo, cultura e identidade. Ed. Roca, 2003;

Gil Nuno Vaz. Marketing turístico – emissivo e receptivo. Ed. Pioneira,1998;

Maria das Graças de Menezes Paiva. Sociologia do Turismo. 2. ed. São Paulo: Papirus, 1995.

Américo Pellegrini Filho. Turismo cultural em Tiradentes.Manole, 2000;

Jeremy Rifkin. 3º Setor Desenvolvimento Social Sustentado, São Paulo, editora: Paz e Terra, 2000.

Doris Ruchmann. Turismo e Planejamento Sustentável, Campinas – SP: Papirus, 1997.

Doris Ruchmann e Karina Toledo Solha. Turismo:uma visão empresarial.
Manole,2004;

Doris Ruchmann. Turismo no Brasil. Ed. Manole,2002;

John Swarbrooke. Turismo Sustentável – Conceitos e Impactos Ambientais. Reino Unido: Aleph, 2000.

John Swarbrooke. Turismo Sustentável – Meio Ambiente e Economia. Reino Unido: Aleph, 2000.

John Swarbrooke. Turismo Sustentável – Turismo Cultural, Ecoturismo e Ética. Reino Unido: Aleph, 2000.

Stephen Wearing. Ecoturismo – impactos, potencialidades e possibilidades. 1. ed. São Paulo: Manole, 2001.

Eduardo Yázigi. Turismo – Uma Esperança Condicional. 2. ed. São Paulo: Global Universitária, 1999.

Turismo e Controle Local

Partindo do pressuposto que o turismo se desenvolve de uma forma altamente descentralizada em sua administração, pois sua própria natureza envolve diversos recursos e equipamentos e serviços diretos e indiretos, o que permite que o controle local possa agir de forma significativa e positiva desde o planejamento, execução, fiscalização e monitoramento de ações concretas, que podem beneficiar o município, a comunidade e os turistas.

“A questão do poder local está rapidamente emergindo para tornar-se uma das questões fundamentais da nossa organização como sociedade. O poder local está no centro do conjunto de transformações que envolvem a descentralização, a desburocratização e a participação, bem como as chamadas novas tecnologias urbanas. No caso dos países subdesenvolvidos, a questão se reveste de particular importância na medida em que o reforço do poder local permite, ainda que não assegure, criar equilíbrios mais democráticos frente ao poder absurdamente centralizado nas mãos das elites”.(Ladislau Dowbor, 1999).

O poder local vem afirmando-se como alternativa fundamental para a construção de uma nova sociedade, capaz de enfrentar e encaminhar soluções para a superação da crise atual.

A citação vem reforçar a importância da participação e da autonomia da comunidade, como forma de suprir a ineficiência ou até mesmo ausência de ações públicas práticas, para responder às necessidades e demandas da comunidade na busca de uma atuação efetiva que encaminhe para o desenvolvimento sustentado.

“(...) O governo está começando a desaparecer da vida das comunidades, pois seu papel é cada vez menos importante, e está passando a delegar verbas e programas”. (Rifkin, 2000) Pág 20.

De acordo com o livro 3º setor Desenvolvimento Social Sustentado (2000). Surgem então novos atores como ONGs, representantes de associações da sociedade civil, integrantes de conselhos municipais e empresários, que passam a constituir um fórum de articulação, de negociação, de discussão de problemas emergentes, que passam a ser determinantes na busca de soluções para as necessidades das comunidades, na medida em que estes, percebem que suas necessidades não estão sendo contempladas pelo poder público e, dessa forma vão fortalecendo a autonomia local bem como o processo de consolidação da democracia. Swarbroke (2000) afirma ainda que,“uma das pedras fundamentais do turismo sustentável é a idéia de que a comunidade local deve participar ativamente no planejamento do turismo, e talvez controlar a indústria do turismo local e suas atividades”.

Clarissa Ferreira

Turismo e Sustentabilidade

Turismo e Sustentabilidade

A definição de turismo sustentável ainda está na pauta de discussão dos pesquisadores, já que sua definição implica em analisar várias vertentes que o compõe. A partir do relatório Brundland de 1991, que estabeleceu o parâmetro e projetou o debate social sobre o desenvolvimento sustentável, vê-se que ele parte de uma concepção multidimensional de desenvolvimento e é definido como: “aquele que responde às necessidades das gerações presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras atenderem suas próprias necessidades”. É, portanto, um processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional harmonizam e reforçam o potencial presente e futuro, a fim de atender às necessidades e aspirações humanas.

Levando em Consideração esse posicionamento, Swarbrooke define como “Formas de turismo que satisfaçam hoje as necessidades dos turistas, das indústrias e das comunidades locais, sem comprometer a capacidade das futuras gerações de satisfazerem suas próprias necessidades”. Esse conceito ressalta, a importância da melhoria da qualidade de vida da comunidade e a harmonização do crescimento econômico e social, equilibrando os recursos de oferta limitada e a qualidade do meio ambiente no presente, para que haja um futuro sustentável para as próximas gerações.“Significa turismo que é economicamente viável, mas não destrói os recursos dos quais o turismo no futuro dependerá, principalmente o meio ambiente físico e o tecido social da comunidade local” (Swarbrooke, 2000).

Esse processo busca, portanto estabelecer uma nova dinâmica econômica de base local, e para tal é necessário encaminhar desde a capacitação dos recursos humanos locais, o reconhecimento das vocações locais e o desenvolvimento de suas potencialidades específicas até formas de gestão onde a participação, o diálogo e as informações possam se desenvolver de forma partilhada com base na gestão participativa.

Clarissa Ferreira

Turismo Sustentável - Case: Código de Conduta: Ártico

Código de Conduta: O Ártico



A introdução de códigos de conduta na região ártica atraiu o debate sobre sua eficiência e conscientização da população local e dos visitantes, particularmente em relação à implantação muitas vezes inadequada de tais códigos. O código surtiu efeito no comportamento dos turistas positivamente. A seguir segue a minuta de um código de visita do Ártico, como ilustração do conteúdo que alimentou o debate desses documentos:

Conservação dos recursos

· Por favor, deixe os animais selvagens a sós, onde isso não for possível, o grau de perturbação deve ser mínimo.

· Por favor, não leve plantas, animais e outras amostras da natureza tudo deve ser deixado no local original.

· Por favor, limite os danos causados por veículos, como motos para neve.


· A caça e a pesca estão sob controle rigoroso das autoridades nacionais e regionais. As licenças podem ser obtidas em...

· O acesso as reservas naturais e parques nacionais é rigorosamente restrito pelo uso de permissões. Essas permissões podem ser obtidas em...

Nada de poluição

· Por favor, não deixe nenhum equipamento ou lixo – eles apodrecerão lentamente, e poderão prejudicar a vida selvagem, além de deixá-lo sujeito a uma multa.

Respeito às culturas indígenas

· Quase todas as culturas indígenas do Ártico desenvolveram-se em harmonia com a natureza, sem a superexploração dos recursos ou a criação de desperdícios desnecessários. Respeite essas culturas.

Seja um hóspede

· Por favor, não espere chegar a um local selvagem e encontrar todos os confortos da sua casa.

· Seja um hóspede de verdade - que seja bem vindo pela paisagem e pelas pessoas do local.

Divirta-se e lembre-se

· Não tire nada a não ser fotografias,
· Não mate nada a não ser o tempo,
· Não deixe nada a não ser pegadas.

Fonte: P. Mason, “Tourism codes of conduct in the arctic and sub arctic region”, in Jornal of Sustainable development, 5 (2), 151-164

Garopaba A cidade cosmopolita e provínciana ao mesmo tempo

Garopaba e suas praias...

Garopaba é uma cidade muito agradável, principalmente por oferecer todos os serviços de qualidade que o turista busca em suas férias. Abrange todos os tipos e gostos como por exemplo o turista que gosta de consumir existem lojas diversificadas com todo o tipo de mercadorias, sapatos,roupas, cosméticos e artigos em geral. A loja Normaii possui a sede lá. Também conta com farmácias, supermercados, hotéis, pousadas, posto de saúde e toda a infra estrutura que você precisa. Os restaurantes em Garopaba são excelentes e dispõe de uma gastronomia recheada de peixes e frutos do mar. Vale a pena conferir o restaurante Casarão em frente à praia de Garopaba. Os preços são justos e a comida da melhor qualidade. Por fim Garopaba possui toda a infra estrutura de uma cidade grande e toda a formosura de uma cidadezinha pequena seja na sua arquitetura, nas vilas do pescadores, nas ruas pacatas e nas suas praças muito bem cuidadas.

A praia de Garopaba é muito bonita e cheia de surfistas que passam o dia lá afim de esperarem pelas melhores ondas. Existem barzinhos á beira mar também. Mas se você quiser conhecer outras praias pode dar uma chegada até a Praia do Rosa considerada uma das baías mais lindas do mundo e muito procurada por ser reduto das Baleias Francas e de surfistas.

A Praia de Ferrugem é conhecida também por suas incríveis ondas para surfar e por ser reduto de barzinhos e casas noturnas copactadas em uma única rua de Ferrugem. A noite o agito é grande e a balada garante ferveção até altas horas da madrugada.

Clarissa Ferreira